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    De 13 a 14 de setembro 

    QUEM SOMOS
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    Universidade Federal de Campina Grande 

    Campus de Campina Grande/PB  

    2018

    Quem somos

    O I Simpósio Nordestino de Educomunicação, organizado pela recém-articulada rede Educomunicadores do Nordeste e o curso de Educomunicação da UFCG,  tem como objetivo suscitar o debate entre comunicadores, educadores e sociedade em geral  para socializar reflexões e experiências exitosas no campo da educomunicação. Pretende-se, assim, chamar a atenção da sociedade, da mídia, dos gestores públicos e dos políticos para a educomunicação, visando à construção de políticas públicas que institucionalizem suas ações.

    Ao final do evento, serão elaborados documentos para atender duas importantes metas: pactuar os objetivos da rede Educomunicadores do Nordeste para o biênio 2019/2020 e firmar acordos de interesse com autoridades, setores privados e organizações sociais que envolvam a atuação do educomunicador.

    Nosso objetivo

    O objetivo do evento é pautar uma ampla discussão com a sociedade sobre educomunicação e assuntos pertinentes a interface comunicação/educação. A proposta é apresentar a contribuição social do educomunicador na atual conjuntura social brasileira. Ou seja, além do debate político e social, que envolve a temática, conscientizar o poder público e o potencial mercado de trabalho sobre as competências do Educomunicador e a contribuição transformadora da educomunicação para a sociedade.

    1 - Reunirá veículos de comunicação, empresas, escolas e demais interessados em entender o que é educomunicação.

     2 - Reunirá Comunicadores Sociais, Gestores Públicos, Atores-Gestores de Instituições sem fins lucrativos e demais interessados.

    Programação
    Quinta-feira (13/09/2018)
    8h15 –9h15
    Local: Centro de
    Extensão UFCG
    9H45 – 10H30
    Local: Centro de
    Extensão UFCG
    10h30-11h30
    Local: Centro de
    Extensão UFCG
    14h00-15H30
    Local: Centro de
    Extensão UFCG
    16h00 – 17h00
    Local: Centro de
    Extensão UFCG
    15h – 18h
    Local: sala 15 do
    CH – Hall das
    Placas.
    Sexta-feira (14/09/2018)
    8h00 – 12h00
    Local: Centro de Extensão - UFCG
    14h00 – 15h45
    Local: Auditório do Centro de Extensão
    16h15 – 17h00
    Local: Auditório do Centro
    de Extensão
    ABERTURA
    PALESTRA¹
    Educomunicação: o conceito, o profissional e a prática.
    Palestrante: Ismar de Oliveira Soares 
    PALESTRA²
    Políticas Públicas de Educomunicação: a experiência da Prefeitura de Lauro de Freitas, BA.
    Expositora: Gabriella Santana – Coordenadora do
    Núcleo de Educomunicação
    PROPOSTA E CELEBRAÇÃO DAS CARTAS DE ADESÃO À 
    EDUCOMUNICAÇÃO.
    MESA DE DEBATES
    Regulamentação da Profissão de Educomunicador.
    ​Claudio Messias, Danielle Andrade Souza e Maurino Medeiros
    COFEE BREAK
    PAINEL
    Comunicação Popular.
    Painelistas: Áurea Olímpia (ASA - ARTICULAÇÃO DO SEMIÁRIDO), Luiz Custódio da SIlva (UEPB) e Maíra Fernandes Martins Nunes (UFCG).
    Mediadores: Janaine Sibelle Freires Aires (UFCG).
    MINICURSO¹
    “Educomunicação Acessível”.
    Ministrante: Jonara Medeiros Siqueira – 30 vagas
    (Garanta sua vaga no link logo após esta programação)
    RELATOS DE EXPERIÊNCIAS
    Painel com Experiências Nordestinas Consolidadas – aberto à inscrições.
    PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
    Construção de objetivos da EDUCOM NE para o biênio 2019/2020.
    Coordenação: Anny Karenine Barreto de Melo; Ênio José Marques da Siva; Flávia Renally Costa Faustino.
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    Exposição dos objetivos e construção de documentos da EDUCOM NE.
    Baixe aqui a lista de trabalhos aceitos e apresentados: 

    Acesse aqui a programação, cronograma e lista da comissão científica do evento:

    Confira o que aconteceu nos dois dias do evento

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    Curso de Comunicação Social da UFCG discute o papel social do Educomunicador no  I Simpósio Nordestino de Educomunicação

     

     

    É com muita alegria e satisfação que comunicamos o sucesso que foi o I Simpósio Nordestino de Educomunicação, realizado na Universidade Federal de Campina Grande, com o apoio de estudantes, professores, pesquisadores e profissionais da Educomunicação de várias partes do Brasil.

    No primeiro dia (13/09), a estudante do curso de Educomunicação da UFCG, Iasmin Mendes, apresentou um cordel danado de lindo e significante, que representava o seu sentimento de gratidão, assim como de todos os organizadores, pela realização do simpósio e principalmente pela área do conhecimento em construção: a Educomunicação. Após este momento, com a finalidade de pautar uma discussão e problematização acerca do conceito, do profissional e da aplicação da Educomunicação nos espaços sociais e ecossistemas comunicativos, o pesquisador e Doutor em Ciências da Comunicação, Ismar de Oliveira Soares, a partir de suas pesquisas de extrema relevância para a consolidação da presente área do conhecimento em questão, realizou a palestra de abertura, apresentando suas vastas experiências em projetos desenvolvidos com êxito, eficiência e eficácia nas escolas de São Paulo.

    Para Ismar Soares, a prática educomunicativa tem uma longa trajetória antes de ter o seu conceito sistematizado, visto que os próprios movimentos populares, estudiosos e pesquisadores já desenvolviam trabalhos e articulações, sob esta perspectiva, há pelo menos, 50 anos. De maneira que apresentar experiências no ramo da Educomunicação que deram certo possibilitar que se discuta políticas públicas para o determinado profissional que, no decorrer das transformações de realidades, busca se (re)inventar para assim atender e potencializar as relações sociais e comunicativas dos sujeitos presentes, sobretudo, nas camadas populares.

    O Simpósio, por sua vez, vem trazendo, de maneira autêntica, dinâmica e rica, as vivências profissionais dos comunicadores populares, assim como também vem promovendo o resgate das nossas raízes socioculturais e regionais típicas do nordeste brasileiro, espaço em que a Educomunicação existe e resiste a cada instante, por meio de intervenções e trabalhos planejados, de forma participativa, e desenvolvidos a fim da construção em conjunto do conhecimento educomunicativo por meio de sujeitos sociais que transformam suas respectivas realidades através da cultura, educação, comunicação e conscientização acerca da função social das mídias.

    A partir das reflexões pontuadas pelo grande pesquisador Ismar, foi a vez de outros profissionais, sobretudo da educação formal e não formal, se fazerem presentes no evento, com a finalidade de partilhar e adquirir conhecimentos para assim aprimorar as suas respectivas vivências com o universo educomunicativo que envolve, encanta e fomenta a emancipação, o empoderamento e a democratização da comunicação no Brasil do século XXI. Vale ressaltar a ilustre presença, manifestação e apresentação das respectivas estratégias e trabalhos desenvolvidos de Gabriela Santana, coordenadora do núcleo de Educomunicação, em Lauro Freitas/BA. Para ela, a dialogicidade com os poderes públicos e profissionais de outras áreas do conhecimento é de extrema relevância, visto que a Educomunicação só é compreendida na prática, na vivência e resistência, de modo que se amplia o debate acerca da função da mídia na sociedade por meio de discussões que problematizem essa inter-relação existente envolvendo a educação e a comunicação.

    O evento ainda contou com a proposta e celebração de cartas de adesão à Educomunicação, por parte dos profissionais e autoridades municipais, estaduais e regionais para assim possibilitar que a Rede de Educomunicadores do Nordeste brasileiro estabeleça um maior contato com as instituições públicas e organizações sociais e, assim, possa trabalhar e construir o seu campo de atuação, através da possibilidade de exercer a sua real função que, por sua vez, possibilita aos sujeitos conscientização, exercício da cidadania, empoderamento social e criticidade acerca do que é constantemente posto e imposto pelos meios massivos de comunicação.

    Desse modo, passamos a compreender que o presente simpósio leva ao conhecimento público às experiências e trabalhos da Educomunicação já consolidados e em desenvolvimento aqui no nordeste, rico em cultura e diversidade, através das universidades, empresas, fundações, organizações sociais e profissionais que transformam a sociedade brasileira na disseminação da cultura da paz, ressaltando que este determinado profissional da Educomunicação promove, em suas práticas, a democratização da comunicação e das relações, por meio da leitura crítica e criativa dos meios e das mensagens, a inclusão, o protagonismo comunitário, o empoderamento do sujeitos, enquanto atores sociais, e a valorização da cultura popular regional.

    Eita e pensa que a programação acabou aí? Oxe! Que nada! Ainda aconteceu durante toda a tarde a mesa de debates sobre a regulamentação da profissão do educomunicador, tendo – como expositores – os pesquisadores Cláudio Messias, Danielle Andrade de Souza e Maurino Medeiros. Estes apresentaram seus respectivos posicionamentos acerca do papel profissional do comunicador e educomunicador, visto que este é constituído pelas suas práticas inovadoras e que vão além de transmitir informações mas, por meio de processos consideravelmente complexos que fomentam o protagonismo, autonomia e criticidade dos sujeitos, este passa a considerar-se completo frente às novas demandas do mercado de trabalho. Para isso, Cláudio Messias pontua a necessidade de que o educomunicador, seja reconhecido pela sua competência profissional e capacidade intelectual e humanística de proporcionar transformações conjunturais. Nesse sentido, a também professora do curso de Educomunicação da UFCG, Danielle de Souza, considera o educomunicador como empreendedor social, de modo que Maurino Medeiros enfatiza em suas colocações que esta profissão deve ser regulamentada, ou melhor, regularizada por meio de debates e discussões, como o que já vem sendo problematizado no ambiente acadêmico, sobre as suas respectivas contribuições para a  contemporaneidade.

    Por fim, a temática acerca da comunicação popular ganhou merecido destaque no que se compreende que a Educomunicação vem também a partir da comunicação popular, da democratização do acesso aos meios de comunicação e ressignificação das formas de comunicações existentes. Para desenvolvimento da temática, a comunicadora popular Áurea Olímpia compartilhou um pouco as suas vivências e experiências desenvolvidas, ao longo dos anos, no semiárido paraibano pela Articulação do Semiárido Brasileiro  (ASA Paraíba), em que, a partir do seu relato emocionante de atividades desenvolvidas junto às famílias agricultoras, pode-se entender a sua vasta contribuição para o que se entende acerca da Educomunicação. Considerando as experiências da comunicação popular paraibana compartilhada, a pesquisadora Maíra Nunes, elucidou, por meio de suas colocações de cunho científico, como a atual conjuntura política brasileira se dá e reflete nos meios massivos de comunicação, por sua vez, oligopólio do poder hegemônico dos meios. Dessa maneira, a professora e pesquisadora em estudos da mídia possibilitou que se refletisse acerca do uso socializado dos meios alternativos de comunicação, de maneira colaborativa, crítica e que, por meio do ativismo/midiativismo se estabelecesse uma considerável conscientização e disseminação da comunicação popular dos movimentos sociais e ongs a se mobilizarem e resistirem ao sistema conservador, misógino, capitalista e excludente atualmente instalado no Brasil. Desse modo, compreende-se  o educomunicador como profissional importante para desenvolver debates e práticas como a comunicação popular que favoreça os interesses públicos e, sobretudo, o protagonismo e a inclusão social.

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                                                                                                                       Kamylla Salusto – ASCOM SINEDUC

     

     

    Segundo Dia do Simpósio Nordestino de Educomunicação Contou com Educomunicadores do Nordeste Apresentando suas Experiências Profissionais e Discutindo os Novos Rumos da Educomunicação no Brasil

     

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    Na sexta-feira dia 14/09, a Rede de Educomunicadores do Nordeste, Universidade Federal de Campina Grande, juntamente com o curso bacharelado em Comunicação Social com linha de formação em Educomunicação – através da professora Lígia Beatriz Carvalho de Almeida, realizou o segundo e último dia de apresentações, exposições de trabalhos e mesas de debate e discussão no Simpósio Nordestino de Educomunicação.

    Durante a manhã, a abertura ficou por conta dos Educomunicadores formados, pela UFCG, Thaynara Policarpo, Kamylla Silva e Jackellyne Bezerra, também com a participação do estudante Claviano Nascimento, apresentando suas experiências, com depoimentos fortes e emocionantes de suas respectivas vivências com a Educom, na Educação Formal e Educação Popular e não-formal. Na ocasião, após as exposições dessas vivências, o público presente também contribuiu com seus relatos acerca do papel profissional que se exerce.

    Na ocasião, também aconteceram outras apresentações orais de profissionais de outras áreas do conhecimento que utilizam as práticas educomunicativas em seus contextos e campos de atuação, assim como também de alunos do curso bacharelado em Educomunicação da UFCG, que vêm desenvolvendo atividades e trabalhos bastante significativos ao longo de sua carreira acadêmica. É importante destacar que, de maneira dialógica e construtiva, o simpósio promoveu uma nova visão – concreta, objetiva e sistemática – do que de fato é a Educomunicação e que esta resiste no amor e na luta diária de tantos profissionais humanizados que acreditam na transformação de vidas, realidades, contextos sociais difíceis, oportunizando a democratização das relações, equidade, inclusão e o exercício da cidadania.

    Para a professora do curso, Doutora em Educação e organizadora, Lígia Carvalho, o Simpósio Nordestino de Educomunicação além de superar suas expectativas com a efetiva participação e contribuição de alunos, egressos e profissionais de Educação, Comunicação e Educomunicação, foi relevante para se refletir, sob a perspectiva acadêmica e profissional, acerca desta área do conhecimento que é nova, inovadora e necessária na contemporaneidade.

    Durante o período da tarde, os educomunicadores

    se proporam a construir em conjunto um

    planejamento participativo para a Rede recém

    formada de profissionais que estudam, pesquisam e

    praticam a Educomunicação no nordeste, no intuito de propiciar um entendimento maior acerca da sua prática local, regional e peculiar e, assim, fortalecer o

    contato e o conhecimento destes profissionais com o que vem sendo problematizado e amplamente discutido na academia/espaço científico, que é a

    Universidade Federal de Campina Grande.

    ​

    No planejamento participativo, elaborou-se uma série de metas e objetivos para a atuação da Rede de Educomunicadores do Nordeste. Dessa forma, os profissionais e estudantes que se fizeram presentes durante esse momento se dividiram em três respectivos grupos – com os temas acerca da popularização do conceito de Educomunicação, da pesquisa e mercado de trabalho para os  educomunicadores, a fim de discutir ações e propor objetivos a serem trabalhados nos próximos meses.

    Para o estudante e educomunicador Claviano Nascimento, o núcleo que passou a se constituir e, ao mesmo tempo, se fortalecer no presente simpósio, sob a perspectiva da Educomunicação, foi e é de suma importância, de modo que esta, enquanto área do conhecimento estabelecida entre a relação educação e comunicação,  promove a formação e a emancipação de pessoas para a comunicação, possibilitando que, cada vez mais, estes sujeitos tenham autonomia, protagonismo e senso crítico acerca dos meios comunicacionais.

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    Diante das apresentações orais, das incríveis manifestações culturais, por meio da arte, e dos debates tóricos e práticos que foram realizados, o I Simpósio Nordestino de Educomunicação marcou, encantou, emocionou e inquietou sujeitos sociais para o reconhecimento da Educomunicação, enquanto área de suma importância para a sociedade brasileira, principalmente para a emancipação de pessoas que, por ventura, tiveram os seus direitos negados/violados. E, entendendo isso, é preciso lutar, resistir e se encorajar diariamente com muito amor pela profissão e pela Educomunicação. Assim, encerramos com muita gratidão a todos os envolvidos nesse evento que foi, sem dúvidas, enriquecedor para os pesquisadores, professores, comunicólogos, comunicadores populares, educomunicadores e autoridades locais e regionais que se fizeram presentes e contribuíram significativamente para o sucesso e disseminação dessa nova área do conhecimento pelo Brasil.

     O Simpósio Nordestino de Educomunicação além de propor um rico encontro entre educomunicadores nordestinos, teve por finalidade pautar com a sociedade brasileira uma discussão ampla acerca da função social da educomunicação. Com isso, por meio de momentos reflexivos, palestras, mesas de debates e discussões, o evento possibilitou a construção dialógica do conhecimento pautada nas experiências exitosas desse campo transdisciplinar apaixonante e cheio de desafios, descobertas e perspectivas que é a Educomunicação.

    Kamylla Salusto – ASCOM SINEDUC

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    Resumo
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    Universidade Federal de Campina Grande - R. Aprígio Veloso, 882 – Bairro: Universitário, Campina Grande – Paraíba. CEP: 58429-900

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    LOCAL DO EVENTO
    Inscrições

       PERÍODO/DATA

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          27 de julho                                                        Início das inscrições

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         31 de agosto                                                    Prazo final para envio de resumos para o

                                                 Painel de Experiências Nordestinas Consolidadas"                                              

       

         7 de setembro                                                  Prazo final para inscrição 

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         13 e 14 de setembro                                       Realização do evento

     

     

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    Telefones: (83) 21011784  das 8h às 17h 

    Curso de Comunicação Social

    Unidade Acadêmica de Arte e Mídia

    Centro de Humanidades

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